Dessa forma, a democratização do processo de gestão deve garantir, através do exercício permanente de análise e de ações participativas, o acesso igualitário às informações a todos os segmentos da comunidade escolar, assim como a aceitação da diversidade de opiniões e interesses.
Nesse contexto, a organização dos grêmios estudantis na escola pública favorece a convivência entre os nossos jovens, de maneira amistosa. O Grêmio em sua essência deve ser resultado da vontade coletiva dos próprios alunos. São eles que devem reconhecer a sua importância, definindo seu perfil e forma de atuação. Vale salientar que um de seus principais objetivos é contribuir para aumentar a participação dos alunos nas atividades de sua escola, fazendo com que eles se articulem, junto com pais, funcionários, professores, coordenadores e gestores na programação, na construção das regras e elaboração de propostas para melhoria da instituição escolar.
Os grêmios, uma vez organizados dessa forma, exercem papel imprescindível na formação do aluno, devendo revelar, de forma concreta ações que envolvam as dimensões social, cultural, científica, desportiva e política.
Ao citarmos a grande escritora Clarice Lispector, lembramos que na sua fala “Ser estudante é algo muito sério. É quando as idéias se formam, é quando mais se pensa num meio de ajudar o Brasil”. E percebemos o quanto a força da juventude pode beneficiar as escolas, de forma responsável, pois a organização dos estudantes é fundamental para o enfrentamento das divergências, para a ampliação da capacidade de negociação e para o fortalecimento dos vínculos que tecem a rede social na escola.
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